Evangelho (Mc 3,31-35)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do seu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (cf. Mt 11,25)
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 31 chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32 Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. 33 Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 34 E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35 Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Reflexão:
No Evangelho de Marcos (Mc 3,31-35), Jesus expande o conceito de família, destacando que aqueles que fazem a vontade de Deus são seus verdadeiros irmãos, irmãs e mãe. Essa mensagem nos convida a transcender os laços de sangue e reconhecer a importância de uma comunhão espiritual baseada na obediência aos desígnios divinos.
Essa reflexão nos orienta a aplicar esse princípio no dia a dia, lembrando-nos de que a verdadeira família é construída em laços de amor, compreensão e solidariedade, permeados pela prática da vontade de Deus. Aqueles que compartilham valores espirituais e se apoiam mutuamente na busca por uma vida alinhada com os ensinamentos divinos formam essa família espiritual.
Ao incorporarmos essa mensagem, somos inspirados a cultivar relações fundamentadas no respeito mútuo, na empatia e na busca por uma vida em harmonia com os propósitos de Deus. Isso nos encoraja a enxergar a família não apenas como um círculo restrito de parentesco, mas como uma comunidade ampla de almas afins.
Portanto, diante dos desafios cotidianos, lembremo-nos de que a verdadeira fraternidade vai além dos laços de sangue, estendendo-se àqueles que compartilham conosco a jornada espiritual. Ao nos unirmos na prática da vontade divina, construímos uma família sólida e duradoura, onde o amor e a compreensão se tornam os alicerces. Que essa reflexão inspire otimismo, pois, na união em Deus, encontramos uma fonte inesgotável de força e alegria.